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Ano VI - Nº 93 - Dezembro de 2004
 

A Arma Comunicação

Lenon Hymalaia*
 

 


De acordo com o dicionário Michaelis da língua portuguesa, “filosoficamente”, comunicação é o processo pelo qual idéias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interação social. Teoricamente, comunicação é a ação, efeito ou meio de transmitir informações, idéias, conceitos e objetivos, sejam eles de cunho pessoal ou, exclusivamente, profissional.

Mas como o CD pode fazer da comunicação uma arma ampla e plena utilizando experiência e prática e integrando o consultório com seu público externo, seus pacientes? Uma das chaves para isso é o comprometimento e a credibilidade do profissional e do consultório. E uma das táticas importantíssimas é conhecer em profundidade as necessidades e expectativas dos clientes. Conquistando credibilidade, o resultado será eficiente e eficaz.
Com a profissionalização dos meios de comunicação, a preocupação em informar e transmitir as reais visões e objetivos das empresas deve aumentar significativamente, confirmando maior comprometimento das companhias com seus públicos. É importante o CD perceber que se tornou necessário trabalhar constantemente a imagem da corporação em todos os momentos, fixando-a junto a seus clientes.

A comunicação não pode ser efêmera. Muito pelo contrário. Na verdade, ela deve ser o eixo da empresa/consultório. Com ela é possível criar marcas e slogans com o fim de moldar atos de “compra”, de penetrar no imaginário a partir de alguns padrões de exigência do consumidor. Ou seja: não há como fixar um nome, uma marca, sem comunicação.
Para se ter uma idéia da necessidade e importância da comunicação, um estudo da Revista Fortune (referência mundial em economia), identificou que os executivos das maiores empresas americanas já investem 80% de seu tempo em comunicação, por considerá-la fundamental para o sucesso dos negócios. Segundo a pesquisa, a comunicação é entendida, cada vez mais, por diretores e presidentes de organizações, não só como instrumento de preservação e realce da imagem da empresa, mas, sobretudo, como elemento indispensável e capaz de agregar valor à conquista da competitividade.

Ela é fator estratégico e é imprescindível ao CD utilizá-la para municiar e desenvolver no consultório grandes relacionamentos. Entretanto, é importante esclarecer ao cirurgião-dentista que uma comunicação eficaz requer habilidades para interpretar, ouvir e usar. Utilizada de forma constante e de maneira transparente, torna-se uma grande arma para qualificar os serviços oferecidos ao cliente.

Um dos principais segredos é saber ouvir, estabelecendo, mantendo e aprimorando as relações entre o consultório e o paciente, pois, quem quer conseguir a excelência na comunicação deve, por um lado, ser “atirado” e atento  e, por outro, estar motivado e preparado.

O jornalista, mestre em comunicação organizacional e co-autor dos livros O que é Comunicação Empresarial (ed. Brasiliense) e A Comunicação da Pequena Empresa (ed. Globo), Paulo Nassar, afirma que tudo é comunicação. Se assim for, é primordial aos CDs compreenderem que as empresas que se denominam modernas sabem que nessa aldeia global em que se transformou o mercado, é essencial o auxílio de profissionais de Comunicação, especializados no assunto. Só estes profissionais estão completamente preparados para utilizar novas formas de comunicação e são essas formas diferenciadas que difundem os princípios e valores das companhias, a fim de gerar uma imagem favorável perante seus públicos/clientes.

Comunicação é arte e, como falamos anteriormente, pode se tornar uma arma poderosa na construção e expansão do consultório. E neste imenso mercado de gigantes, é bom lembrar que o cliente fixará em sua mente somente aquele CD que, de alguma maneira, apresentou com clareza o trabalho de seu consultório, assumindo um compromisso com ele. Ou, parafraseando o saudoso Chacrinha, quem não se comunica se trumbica......


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* Lenon Hymalaia é jornalista formado pela Universidade Braz Cubas. Atua há quase cinco anos na área de Comunicação Empresarial. Foi diretor honorário de Comunicação do Coopergrêmio, instituição ligada à Cooperdata (Cooperativa de Trabalho de Profissionais em Processamento de Dados e Informática). É assessor de imprensa de multinacional com sede na Espanha e jornalista responsável pela Revista Financeiro, veículo interno da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI) e colaborador da Edita Comunicação e do Jornal do Site Odonto. 

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