Corte de
verbas destroça
a pesquisa brasileira
Um país que
patina para se manter de pé... Nosso país está agonizando... Óbvio que é
necessário retirar recursos de algum lugar para que se pague uma conta que
não estava prevista e que foi assumida como dívida por incautos seres que se
denominam políticos.
E assim a
pesquisa corre o sério risco de ser vilipendiada mais uma vez...
O corte
federal de verbas, ainda não efetivado, mas ventilado, pode causar prejuízos
seríssimos ao desenvolvimento do Brasil, deixando inúmeros estudantes sem
bolsa e institutos de pesquisa sem recursos para concluírem projetos e
alavancarem conhecimento.
E os
salários dos políticos? E as mordomias infindas dos cargos que ocupam? Onde
estão os cortes que deveriam ser feitos prejudicando em absolutamente nada a
sociedade como um todo?
Por que a
escolha de corte de recursos é sempre infeliz, como esta ventilada na semana
passada?
Estes
mesmos políticos que brigam por salários absurdos e mordomias assombrosas
têm sido beneficiados pelo resultado de inúmeras pesquisas brasileiras sobre
problemas que a nossa realidade geográfica, climática, cultural e etc.
imprimem.
Vencer a
pólio, praticamente erradicar a hanseníase (que tem retornado
assustadoramente), construir políticas públicas, enfim, tudo é permeado pela
pesquisa que se faz em solo nacional, baseada nas melhores evidências
alcançadas mundialmente.
Para as
doenças tropicais, nada melhor do que as pesquisas de um país tropical!
Sabem onde os pesquisadores de países desenvolvidos buscam evidências para
as doenças tropicais? Sabem quem é um dos maiores produtores de conhecimento
odontológico no mundo (sempre entre os primeiros lugares)?
Pois
saibam: é o Brasil! Sim, este nosso país tão belo é um produtor respeitado
por grandes conquistas em conhecimento, que embasam tomadas de decisão no
mundo todo.
E esta
história de respeito e conquista internacional corre o risco de ficar à
deriva...
Juntemo-nos
à máxima: recurso de pesquisa não é gasto, mas investimento, com retorno a
curto, médio e longo prazos. Precisamos defender nosso investimento!