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Perfil do cirurgião-dentista mostra desigualdades regionais
Enquanto um terço dos 220 mil cirurgiões-dentistas do Brasil está no município de São Paulo – ao todo são 72,5 mil –, em centenas de cidades do País não há nenhum desses profissionais. Mais detalhes sobre essa desigualdade pode ser vista no Perfil do Cirurgião-Dentista, Perspectivas Atuais e Tendências, que está sendo elaborado pelo Observatório de Recursos Humanos em Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), vinculado à Organização Panamericana de Saúde (Opas), a pedido do Ministério da Saúde. A intenção da pesquisa é balizar as políticas públicas para distribuir melhor os cirurgiões-dentistas pelo País e controlar o sistema de dados para evitar cadastros duplos. Além disso, é fundamental para saber as necessidades dos municípios que têm carência de profissionais e para a formação de políticas sociais. “Essas informações são importantes para tomar decisões na gestão”, disse Ana Estela Haddad, diretora do Departamento de Gestão de Educação na Saúde do Ministério da Saúde, ao Jornal do CFO. “Hoje temos a presença do cirurgião-dentista na equipe básica da Saúde da Família, junto com o médico e o enfermeiro. A ideia de fazer os estudos sobre a força de trabalho se dá do ponto de vista, não só do mercado, da estratégia de saúde da família, mas também da formação, uma vez que a atividade da secretaria envolve ainda políticas na área de formação desses profissionais”, complementou. Os levantamentos completos seriam divulgados no próximo dia 25 de outubro, Dia Nacional do Cirurgião-dentista, mas Ana Estela Haddad admitiu que os dados, dificilmente, estarão consolidados até a data. Fonte: Jornal CFO/Brasília
Ed. 146 - 07/10/09
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