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Edição 148 - 18/12/2009

 

Regiões do país têm diferentes tipos de câncer,
de acordo com dados do Inca

Pesquisa mostra que hábitos podem levar a diferentes tipos de câncer. Médicos aconselham como o brasileiro pode prevenir a doença

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou estudo sobre o registro  dos casos da doenças em todo o Brasil e as formas de câncer encontradas mais comumente em cada região. Esses números foram analisados pelos médicos e transformados em conselhos que podem ajudar os brasileiros a reduzir os riscos de desenvolver tumores malignos.

O exame mostrou o que Marluce Bezerra não queria ver: um câncer de mama. Durante dois anos, ela ignorou o nódulo que apareceu em um dos seios. "Eu tenho cinco irmãs, ninguém tem esse problema. Minha mãe também não tem. Então eu não imaginava que eu iria ter", disse ela à reportagem do G1. Um engano: a genética não é a única causa da doença. Pelo contrário, 90% dos casos de câncer estão relacionados a outros fatores de risco e a maioria deles tem a ver com nossos hábitos.

O nosso jeito de levar a vida é a principal explicação para o aparecimento da doença. Num país com hábitos tão diferentes de Norte a Sul, os tipos de câncer mais comuns variam de região para região. No Sudeste, o câncer de mama vai ser o de maior incidência entre as mulheres em 2010. E até a vida reprodutiva influencia. A primeira gravidez depois dos 30 anos, a menopausa tardia e o uso de anticoncepcionais são alguns dos fatores de risco comprovados. Para se prevenir: atividade física, alimentação saudável e até a amamentação.  “Amamentação é um importante fator de prevenção pras mulheres jovens. Qual é a recomendação, amamentar quantos meses? No mínimo seis meses”, explicou o coordenador de prevenção do Inca, Cláudio Noronha, ao G1. Aos 45 anos, Sandra nunca ouviu falar no exame preventivo de câncer de colo do útero, o papanicolau. “Com esse nome, não conheço, porque meu estudo é pouco. Nem sabia nem o que era isso”, disse ela. 

Regiões – Ela vive em Belém. A região Norte é a que terá a maior taxa de câncer de colo de útero do país. “Hoje a gente poderia dizer que 80% das mortes por câncer de colo de útero na Região Norte poderiam ser evitadas se os exames fossem feitos e as pessoas com lesão tratadas precocemente”, explicou o médico do Inca.

A culinária regional, que abusa do sal, pode levar a câncer de estômago. Mas o maior fator de risco é uma bactéria presente principalmente onde falta saneamento básico, que é o caso de muitas cidades do Nordeste. E no Rio Grande do Sul, a incidência de câncer de esôfago é duas vezes maior do que no Rio e em São Paulo. O motivo? O bom e velho chimarrão, tradicional na Região Sul. A bebida quente demais pode causar lesões no esôfago. Mas pra prevenir a doença, não é preciso abrir mão da tradição. “Uma simples medida como no caso dos gaúchos é uma redução de 10ºC na temperatura previne um câncer que não tem solução infelizmente”, especialista em câncer de esôfago, Luiz Felipe Pinto.

Fonte: G1

 

 

 

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